Se a Javier Garrafa Franco-lhe pedem para os próximos carnavais que oficie um casamento civil disfarçado do presidente dos Estados unidos, o faria sem desordem. Realmente essa era a sua idéia -“foi o primeiro traje que me veio à cabeça”- no momento em que dois amigos rogaram-lhe que oficiase a cerimônia civil de casamento.
Foi o final de semana passado. E as redes sociais ficaram por ele. Diz que não. Que os noivos queriam, e adoraram a casamento. E que ele com as fantasias, nunca é a repulsa. Verdadeiramente, a solenidade que uniu a um de seus melhores amigos, não é, nem de afastado, o único link que o político de El Puerto de Santa Maria (Cádiz), ter oficiado como vereador. Não vem sendo esta a primeira vez em que ele foi visto ataviado de um disfarce.
fica a toda a hora um que é tempo de Don Carnal. E, algumas vezes, também, quando não é. Até tem participado com peruca em uma corrida noturna em que se realizou uma vez em Sevilha. E até chegou a ganhar concursos de fantasias.
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O mais impressionante, em um cruzeiro pelo Mediterrâneo. De árabe também se vestiu em seus primeiros carnavais de Salvador: de Bin Laden “, com uma barba finita”. E depois, no casamento de sua irmã. É verdade que naqueles anos não era vereador. No video, as personagens vão pra Dubai e vestir-se pro oriental. Garrafa. “Entre os homens, somente vesti-me eu. Fui coroinha árabe”.
Para se disfarçar não pediu permissão nem pro teu cunhado, nem ao menos a família dele. Javier Garrafa tem 30 anos e é vereador da formação Ergamos O Porto, vinculada Podemos. Até há poucos meses, era o causador da área das Finanças do município de jerez, onde nasceu Rafael Alberti, até que o pacto com o PSOE se quebrou. No ano anterior, sendo vereador de governo, veio como edil a atos oficiais vestida de princesa Leia de Star Wars, todavia com barba, uma espécie de “híbrido entre Leia e Chewbacca”, segundo ele. De tal guisa atendeu ao telefone e aos cidadãos que todos exigiam. Seu avô materno, paradoxalmente, que se chamava Francisco Franco.
O neto não está filiado a Podemos, porém garante identificar-se “com os seus valores”. Mas sim: de esquerda. Oficiar casamentos é, dentro de teu trabalho como vereador, “o mais gratificante e simpático”, garante. Quando não sabia da existência os noivos, agia contrário: “Eu espiei pra observar o perfil de casamento, apesar de que eu casei a gente que vinha mesmo em mono de trabalho, ou em treino, pelo motivo de vinham apenas os papéis”. Se começava a mencionar pamelas, em teu escritório tinha uma jaqueta pra estar à altura. O prefeito é o socialista David de Carvalho, o mesmo que esta semana lhe pediu desculpas por ter oficiado o casamento civil, como responsável institucional e nas dependências municipais, disfarçado de padre, com um cachecol do F. C.
Barcelona, sua extenso paixão. O vereador é consciente de que há pessoas que se sentiram caverna por seu disfarce. Mas se defende: “Faltarle o respeito a uma entidade como a câmara municipal faz-se mentindo, ou lucrándose. Eu não fiz nem ao menos um nem ao menos o outro. Há que ter mais senso de humor”.
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