A Espanha do Trankimazin. Cada juventude tem a sua droga e a cultura popular tem sido a janela por onde qualquer um podia debruçar-se este universo é proibido. O Pink Floyd e os chutes de rock psicodélico com LSD. A cocaína dos yuppies em American Psycho. O punk radical vasco tingido de speed e heroína. E hoje são os ansiolíticos, um medicamento que se poderá obter com a receita por alguns euros em cada farmácia.

será que não é essa uma intuição compartilhada por alguém nesta idade, em cada período da história moderna? Muitas das vozes que, desde a cultura tocou esta nova realidade acreditam que não, que estas vícios dizem muito de como é de fato a juventude contemporânea após esse sem descanso que projeta nas redes sociais. “Nós Somos a formação melhor preparada, garantem tudo e neste instante nos encontramos com que nos têm fechado as portas para o futuro.

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A protagonista do livro ingere amargura, como se fossem ibuprofenos. Levi se pergunta se o seu caso quem sabe seja a Geração Lexatin. “A aflição é uma doença que não foi conhecido até há relativamente insuficiente tempo, estamos aprendendo a curá-la: quando minha mãe estava sofrendo de uma coisa que não sabia que podia tomar uma pílula”. A teu modo, o livro é uma atualização para 2019 de Prozac Nation, onde a jornalista Elizabeth Wurtzel descrevia uma Nova York a metade dos anos 90, povoada por seres depressivos viciados em remédios.

Este malditismo doentio da juventude a toda a hora esteve ali. Desde o romantismo até o grunge, as mulheres atormentadas de Edgar Allan Poe a Kate Moss. Do coquetel de remédios e drogas que matou a Whitney Houston ao ingresso no serviço de emergência de Demi Lovato na mesma razão. Se Tony Soprano aliviava sua depressão com Prozac, Lena Dunham, a protagonista da série Girls, conflito a tristeza, a apoio de comprimidos e o novo hype britânico Billie Eilish fala do Xanax com apenas 17 anos. Portugal não está à margem e os defeitos mentais são assunto de conversa em Operação Triunfo ou na série adolescente Skam.

The New York Times batizou 2017 como o “ano negro do temor e da aflição”. Um estudo da Gallup em mais de 145 países identificou que a humanidade sofre hoje mais emoções negativas do que nunca antes na história moderna. Visto o panorama, o método ao hedonismo rapidamente e a evasão parecem uma opção.

Portugal lidera as taxas de consumo de psicofármacos na Europa, proporciona a OCU. Os hipnosedantes como o Trankimazin ou o Lexatin já é a terceira droga mais consumida (atrás apenas do álcool e o tabaco), segundo a última busca oficial do Ministério da Saúde.

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